Nós do
Temporada Plus acreditamos que as funções de uma empresa vão muito além do
compromisso para com seus donos, empregados, clientes, seguidores e com seu lucro. A responsabilidade social de fazermos a
nossa parte da melhor maneira possível e o comprometimento com causas importantes são,
também, atributos de uma empresa conectada. As soluções para estas causas são ansiosamente aguardadas pela população de um Brasil que vive de futuro, o “país do
futuro” que negligencia ações imprescindíveis em seu presente, reféns
que estamos, país e povo, dos velhos jogos de poder que emperram a modernidade e um melhor
viver da maioria dos cidadãos, simplesmente porque a riqueza a estes não pertence,
reservada que está, e sempre esteve, àqueles poucos que se auto proclamam
“donos” do país.
Ao
escrevermos este artigo, sabemos que nos distanciamos um pouco dos temas
centrais de nosso blog, como aluguéis por temporada, viagens ou turismo, mas o fazemos em razão de
acreditarmos ser nosso dever como empresa comprometida e como bons cidadãos
alertar a população de que os dias destes senhores de pensamento arcaico e
mundano, ladrões que são de sonhos e aspirações, estão contados.
Em nossa
humilde maneira de avaliarmos as coisas, analisando o que a tecnologia e sua
silenciosa revolução está fazendo,
alterando para sempre a maneira como compreendemos o mundo em que
vivemos e as implicações destas
alterações nos fazem projetar um Brasil melhor e mais justo, onde não haverá
mais espaço para falcatruas, armações, desvios, propinas, enriquecimento
ilícito, sonegação fiscal, e,
atrevemo-nos a pensar, sem espaço para a violência, ao menos para aquela
violência gerada pela vontade ou necessidade da subtração de algo a outrém. A
outra forma conhecida de violência, que diz respeito à inveja, ao ciúme, ao
desequilíbrio emocional, que acompanha a
humanidade desde os tempos bíblicos com Caim e Abel, somente o Criador será
capaz de resolver. O que queremos dizer, em verdade, é que não encontramos a
fórmula para tornar os homes melhores, mas, talvez, possamos encontrar a forma
de torná-los reféns da tecnologia e de suas próprias ganâncias.
Nossa
pergunta a você, leitor é a seguinte: Por que existe a corrupção? Porque as
pessoas são gananciosas, responderia um. Porque existe um corruptor,
argumentaria outro. E assim vai...Tenho certeza que ouviríamos uma infinidade
de respostas distintas, todas pertinentes, mas nenhuma responderia, de fato, a
questão formulada. Vamos tentar responder a pergunta com a arrogância dos
ingênuos, dos que não sabem do que estão falando, mas com a convicção que
alguns minutos de sua atenção poderão fazê-lo participar de uma cruzada rumo ao
país que todos os brasileiros de bem sonham, mas que muitas vezes não crêem que
seja possível.
A resposta à pergunta formulada no paragrafo anterior, “Por que existe a corrupção?” em
nossa opinião é uma e tão somente uma: PORQUE EXISTE DINHEIRO!!!
Vamos
repetir: A corrupção só existe porque ele, o dinheiro, existe. Bem, você deverá
estar pensando coisas do tipo “estou perdendo meu tempo lendo esta sandice”,
“tem maluco pra tudo, até pra acabar com o dinheiro”, “como se vive sem
dinheiro?”, etc, etc... Antes de parar com a leitura, peço-lhe que continue nos concedendo
os já solicitados minutos de sua atenção.
O dinheiro
foi inventado em tempos remotos da civilização para tentar solucionar as
questões que ao escambo não lhe alcançava, e foi imediatamente compreendido que
sua crição foi um artifício genial para
solucionar toda e qualquer dúvida que as trocas não satisfaziam. A nossa
proposição, portanto, não é acabar com o dinheiro, mas acabar com a maneira
como hoje o conhecemos.
As urnas
eletrônicas começaram a ser introduzidas no Brasil a partir de 1996,
primeiramente nas grandes cidades, mas tiveram seu uso disseminado por todo o
país logo após o estrondoso sucesso verificado naquela experiência piloto em
1996. A partir daí, o Brasil tornou-se referência mundial em tecnologia
eleitoral e, ainda hoje, 16 anos após seu lançamento, muitos países do dito
primeiro mundo não atingiram o estágio de eficiência que a tecnologia
tupiniquim alcançou. Somente para refrescar sua memória, quem não lembra do fiasco americano nas eleições de
2000 que indicou George W. Bush como presidente, após sucessivas recontagens manuais
de votos manuais, que colocou, inclusive, a lisura da eleição em cheque e
maculou todo o processo eleitoral na maior democracia do planeta? O sistema de
urnas eletrônicas facilitou a vida dos Tribunais Eleitorais e dos eleitores,
ainda que as ditas urnas não tenham ensinado eleitor algum a votar. Este,
entretanto, é um outro tema que não será aqui tratado...
Da mesma
maneira que o sistema eleitoral e suas urnas informatizadas, temos certeza que
o Brasil poderá tornar-se outra vez pioneiro e referência mundial ao acabar com
o dinheiro em sua forma física. Só para melhor esclarecer, cada vez mais as
transações financeiras se dão de forma escritural, utilizando-se de meios
eletrônicos para sua concretizção, ou seja, um cartão de débito é usado no
terminal eletrônico de uma loja e, o valor correspondente àquela operação,
“viaja” eletrônicamente da conta corrente do portador do cartão para a conta
corrente do estabelecimento que vendeu aquele bem. Simples assim. Toda vez que
lançamos mão de um instrumento eletrônico deixamos um rastro das operações efetuadas
no banco que guarda nosso dinheiro escritural, no banco do comerciante que
recebe nosso dinheiro escritural e nos dois bancos que intermediaram a operação
ao fazerem entre si a compensação escritural
da operação. Rastro, meu prezado leitor, é tudo o que bandido e corrupto tenta
evitar. Por essa razão, o dinheiro em espécie, em papel, está sempre presente
onde há um delito.
Tudo que
foi tratado até aqui é do conhecimento de todos, não reiventamos a roda, mas
nossa proposição é acabar-se de vez com o uso concomitante dos dois sistemas, o
físico e o escritural, e fazer-se a transição para o sistema único escritural,
porque pode ser rasteado, e que é o
terror daqueles que usam de meios ilícitos para se apropriarem do que não é seu
por direito. No popular, o pulha, o bandido, o corrupto, o corruptor, o
ladrão, e todos os outros adjetivos que utilizamos para os chamarmos. Temos
outra vez a oportunidade de sairmos na frente para, quem sabe, encontrarmos um
lugar ao sol e vivermos sob a égide de um país mais justo. O avanço da
tecnologia é inexorável, imparável e tudo o que se propõe aqui vai acontecer,
mais cedo ou mais tarde, o dinheiro físico vai, sim, acabar, então o que nos
resta como nação, é pressionarmos para que a transição se dê da forma mais
rápida possível. Rápida, porém ordenada, que se faça da melhor maneira para que
todos saiamos ganhando com a mudança e deixando a se lamentar toda aquela
minoria que hoje se locupleta em detrimento a uma maioria ávida por esperança,
por justiça, por ver seu país começar a separar, finalmente, o joio do trigo.
Em qual dos
seguintes três grupos você se encontra, leitor: no da minoria que se utiliza
das trevas para encobrir seus atos e tirar o pão da boca de crianças; no dos
que preferem apenas ter algo para reclamar, sendo que essa reclamação
somente serve de pano de fundo, de desculpa para as suas mediocridades; ou no
da maioria que clama por mudanças e por novos e mais brilhantes dias?
Se a você faz
sentido o que foi aqui abordado, se você crê que é uma ideia nova que pode,
sim, ser colocada em prática, ao invés de ficar murmurando pelos cantos que não
há solução para a corrupção, ajude-nos a divulgar nossa mensagem para TODAS as
pessoas de sua relação. Precisamos mostrar para esta minoria nefasta que o
Brasil não tem e não precisa de um dono, mas é uma nação de cidadãos conscientes que
vislumbram novos tempos e assumem o papel de protagonistas de seus próprios
destinos.
Se você
tem uma opinião, a favor ou contrária, não saia da página sem deixar seu
comentário, pois ele é fundamental para enriqueçermos o debate e aprimorarmos a ideia.
Aos que
esperavam um post sobre aluguel de temporada, pedimos desculpas pela usurpação
do espaço.
No próximo
post vamos tratar de como pôr a ideia em prática. Não perca.
HENRIQUE NEVES/TEMPORADA PLUS
Todo e qualquer conteúdo aqui expresso poderá ser copiado e usado em qualquer outra forma de divulgação eletrônica e/ou impressa, desde que sejam divulgados conjuntamente os nomes do autor, do Temporada Plus e o link http://www.temporadaplus.com.
Você deveria comentar a quem realmente pertence o dinheiro como função pública social (só como valor de torca e não como fonte de renda) e depois se perguntar por que o dinheiro com esta função está ficando no controle de bancos privados que podem parar qualquer país ou vários ao mesmo tempo????
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